A Polícia Civil de Penápolis abriu um inquérito para investigar a morte de uma bebê de um ano e três meses com sinais de violência sexual na cidade de Penápolis, no interior de São Paulo. Ao dar entrada em um pronto-socorro, machas pelo corpo da meninas chamaram a atenção das equipes médicas.
De acorco com a polícia, a pequena Mirella Fernanda Pereira das Neves morava com a mãe, uma jovem de 21 anos, e com o padrasto, de 26 anos. No momento em que chegou ao hospital, Mirella estava sem vida. A mãe relata, em depoimento aos policiais militares, que na noite anterior deu mamadeira para a filha e a colocou para dormir.
No dia seguinte, por volta das 11h30, ao acordar, percebeu que a menina estava roxa e acionou o resgate. Segundo o depoimento, a médica que fez o atendimento percebeu as manchas no corpo da menina e acionou a polícia. O delegado responsável pelas investigações, Eugênio Bibiano Timóteo, pediu que o corpo fosse encaminhado ao IML.
Em depoimento à polícia, a mãe da criança disse que já investigava a origem das manchas no corpo da crianças. De acordo com o delegado, não há denúncias de maus-tratos contra a meninas na delegacia. A polícia aguarda o laudo do IML para dar andamento às investigações.
Luto na cidade
O prefeito de Penápolis, Caique Rossi, decretou luto oficial de três dias na cidade pela morte da bebê Mirella Fernanda Pereira das Neves, ocorrido na segunda-feira (14).
Segundo o prefeito, o ato é uma forma de manifestar solidariedade à família e de protestar contra a violência e os maus tratos, especialmente contra crianças e adolescentes.
O Decreto nº 7091 foi publicado na edição do Diário Oficial do Município da terça-feira (15). “Não compactuamos e rechaçamos com veemência ocorrências como essa que infelizmente vimos acontecer na nossa cidade. Isso nos entristece e nos cobre de luto. Lamentamos e expressamos nosso pesar”, afirmou Caique.
* Com a colaboração de Beatriz Lopes, da Record TV
2022-02-18 17:03:08